sábado, 28 de setembro de 2013

Máscaras
Esse tempo todo?
Você se esquivou de si?
Ou estava numa prisão?
Quantas vezes embriagamos de bons momentos?
Nem ao menos sentiu que era a hora,
De dizer tudo que te inquietava?
Sabe, se eu te julgar.
Diria...
És um grande fingidor,
Imagino sua dor,
Seu medo,
Sua insegurança,
O que mudou?
Parece-me que sua máscara
Estava quase pele,
Selada, velada.
Novas máscaras?
Confessastes!
Não é mais segredo seu amor proibido
Descobristes?!
É hipocrisia social
“Ame e dê vexame,
Ame só de amor,
Ame por amor,”
Ah! Se eu soubesse
Te beijaria a face
Mostraria a gaivota
De Fernão Capelo
E diria: voe mais alto
Mais alto!
O bando é só um bando.
Estava prisioneiro
Agora está livre
do esconderijo ,
Da paisagem projetada,
Moldura singela,
Sua vontade e seu medo, dominado.
Escolha sua,
E daí?
Elas são suas,
Escolhas.
O que importa?
Você.

Autora: Elaine Rocha.
27/09/2013
Horas 00:12


2 comentários:

  1. Profundo, singelo, intenso, forte.
    Ótimo texto amiga. Finalmente voltastes :) Já estava com saudades da sua escrita hehe
    Abraços.

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  2. Obrigada, amigo, é uma homenagem á um amigo. Ele me comoveu e me emocionou.

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