sábado, 27 de novembro de 2010

Adriane Galisteu - Uma mamãe linda.

Adorei, ficou lindo esse casamento com o pimpolho juntinho.


Super fofos!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

SINTO


Sinto cálido e sôfrego
O pálido dia

Sem inspiração

Para argumentar

As alegrias e agruras

Moribundo, inércia...



O eco na alma

Divagações,

A margem do rio

A imagem espelhada

Na água límpida

Alinhada, desalinhada



Sem começo e fim

O corpo

O espírito

A razão

O bem e o mal

Constante construção



Um até breve

Um amanhã que pode não chegar

Palavras ao vento

O relógio e o tempo

O olhar para fora e para dentro

O reinventar



A arte

O criador

A criação

Vocação

Um sorriso

Uma lágrima...


Autora: Elaine Rocha

08/06/2010 00:59 hs

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mahmood Elamah



Mahmood Elamah عيون القلب سهرانة مابتنمشي لانا صاحيه ولا نايمهيبات الليل يبات سهران ع رمشي وانا رمشي ماداء النوم وهو عيونه تشبع نوم حبيبي حبيبي آه من حبيبي علبه أحلى أبتسامه لما بتتحك عيونه بقول يلا السلامه لما يسلم عليه وما يقولي كلام عيزه ورا كل كلمه أقوله ياسلام ده قالي بيوم ياحبيبتي خودي القمر ورحت معاه وماتاني إلا السهر وأنا رمشي ماداء النوم وهو عيونه تشبع نومرووح يانوم من عين حبيبي



Tradução: Mahmood Elamah olhos do coração Sahrana Maptnmshee porque eu sou noite sóbria e Naimhibat LIBAT p Sahran Remci eu Remci sono Madae e ele saturação olhos para dormir baby baby Ah minha caixa amado do sorriso doce Btaatg olhos as palavras de segurança da noite para cumprimentá-lo e perguntar-me as palavras da Aizh Laura cada palavra que digo Iasalam de ele me disse que o único dia Khodj ignorar a lua e eu comecei com ele e Matane, mas uma noite sem dormir e durmo um olhar Remci Madae Noomroouh saturação Ianom de Ain Habibi

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SOL EM ÁRIES, ASCENDENTE EM PEIXES – O GUERREIRO DAS CAUSAS MAIORES




De alguma forma, Elaine, é como se você já tivesse visto o fim e o começo de tudo. Seu Sol está no primeiro signo (Áries), e o ascendente no último (Peixes). Talvez por isso tudo lhe pareça tão conhecido, e você tenha esta compreensão natural de como funciona a vida, de modo que nada lhe parece muito bizarro ou estranho. A compreensão pisciana se mescla ao estilo "viva e deixe viver" de Áries, e como resultado temos uma pessoa que respeita profundamente as diferenças alheias, mas que corre também o risco de ser muito ingênua!

Uma contradição, entretanto, é marcante nesta combinação, Elaine: se por um lado Peixes no ascendente lhe confere uma abordagem inicial mais amorosa e gentil, seu Áries solar é mais individualista e agressivo. Ternura e explosões se mesclam neste tipo socialmente contraditório, mas sempre colorido e fascinante. Um interesse natural pelo lado oculto da vida é forte nesta combinação, de modo que pode haver uma atração compulsiva pelas coisas estranhas, bizarras, misteriosas, sobretudo por pessoas que de alguma forma sofrem mais do que outras.

A mescla de Netuno com Marte pode lhe conduzir a ser uma pessoa que batalha por causas sociais, ou que se arvora no papel de defensor dos fracos e oprimidos. De fato, Elaine, as pessoas que de algum modo portam deficiências lhe atraem naturalmente, porque de algum modo interagem com aquela parte sua que também se sente, de algum modo, deficitária ou carente de algo. Cuidando dos outros, seja como terapeuta, seja como curador, seja como alguém que batalha por causas justas, você cuida de sua própria evolução natural e alcança um intenso estado de felicidade.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Beija-flor


O Beija-flor na sua frágil estrutura faz tanto, tanto...
Ao olhar o Beija-flor, é possível ver no pequenino ser a grandeza.
As vezes nos sentimos tão fragilizados e esquecemos de aprender com a natureza. Até mesmo por que nos falta as árvores, os rios, os pássaros.
Quantos de nós nunca ouvimos o canto dos pássaros?
Somos do mato e da terra, mas parece que em meio a selva de pedra já nem sabemos mais se somos mesmo parte do cenário natural. Pensamos que somos parte do concreto, e assim queremos mais concreto.
Onde está o belo Beija-flor?
É tão lindo o Beija-flor na flor!
Se cada um de nos sentirmos a força de um Beija-flor, com certeza não temeríamos tanto a tantas coisas.
Sonharíamos mais e acreditaríamos mais.
Se antes de sairmos para fazer o mal, nos deparássemos com Beija-flor em sua singeleza e amor, deixaríamos de lado a maldade e praticaríamos o bem.
Voaríamos sem limites e naturalmente seriamos livres de densos e impetuosos momentos.
Se encontrar algum Beija-Flor, voando até um rio e buscando pequeninas gotinhas de água para as suas obras. E construindo no seu pequeno esforço. Pense!!!
Podemos fazer a diferença mesmo sendo tão pequeninos.

Autora: Elaine Rocha

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Poemia



Um brinde à loucura,
a porta que abre e fecha
A porta.
Que a loucura nunca se evada da Terra!

Um brinde à sensatez,
a porta que abre e fecha
A porta.
Que a sensatez nunca se evada da Terra!

Um brinde a mim,
a que está entre as portas
Entre.
Que a loucura e a sensatez nunca se evadam
de mim!

Sheila Cardoso

sábado, 19 de junho de 2010

Adolescer


O adolescer nada mais é do que esse frescor na pele, energia, alegria, beleza e aventura. Adolescer é mergulhar nas multifaces e se embrenhar em mundo colorido de pluralidade

Charme, mistério, segredos...

Sonhar sem medo, coragem, vontades, desejos, medos, inibições, desinibições, e assim florescem como flor no campo, belo e singelo, radiante.

Menina moça, mulher, beleza e já se prepara para a tão sonhada sensualidade. Viver sim, como toda adolescente, moleca e boneca. Sorrir todos os risos, chorar exageradamente, para fazer um show a parte e partir para o abraço.

A intuição do adolescer que se faz mulher, sentindo então o experimento da vida em flor, por isso Fran flor, uma menina que se faz moça para adentrar no universo, mulher.

Descontração, charme, jeito de ser, que somente flor sabe ser, em seu desabrochar. E assim segue naturalmente o seu percorrer pelas vias de uma vida tão sonhada e bela.

Menina que para, que brinca e que faz de conta, no seu quarto encantado e povoado de seus sonhos tão pessoais e especiais.
>
Brasileira, goiana e com muito orgulho, torce, grita, esperneia, perde a compostura, mas não perde o brilho de menina flor.

Irreverente, romântica, sonhadora, divertida e intrigante. Essa boneca, que respira e inspira, tem o perfume do novo e o charme do desabrochar. Fran flor, Franciely.

Autora: Elaine Rocha
Homenagem a Franciely.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SOMOS TÃO ORGANIZADOS



Somos tão iguais!!!

Não somos indiferentes!!!

Belo

E daí?


Somos tão organizados!!!


Um dia, quem sabe um dia.
o que é mesmo civili...
Não consigo lembrar...
Igua...
Não... não consigo...


Elaine Rocha.

Os Escravos:Navio Negreiro


Era um sonho dantesco.O tombadilho,
que das luzernas avermelha o brilho,
em sangue a se banhar...

(castro Alves)
Tumbeiros.Assim eram chamados os navios que transportavam escravos,mais parecidos com tumbas,que foram,sim,de muitos.Carregavam 500 a 600 "peças",que era como denominavam os negros;não gente,não pessoa-peças-homens amontoados nos porões,mulheres e crianças,algumas ainda de peito,na coberta.Sujeitas a intempéries,ondas altas a varrer o convés,ratos enormes e vorazes a passear,gozando a sujeira reinante.Era preciso ser uma raça muito forte para resistir a tudo isso!Conte ainda com as chicotadas,a alimentação precaria,e,me diga,se não tinha razão o filósofo Hobbs,quando dizia:"Homo lupi homini"(o homem é o lobo do homem)?De vez em quando,os homens subiam á coberta,para espairecer,respirar ar puro.Eram obrigados a dançar,mover braços,pernas e pulmões entorpecidos;se não dançavam por bem,dançavam no chicote.

Mais uma vez,me ajuda o poeta:"tinir de ferros...estalar de açoites,legiões de homens negros como a noite,
horrendos a dançar...(C.Alves).
De repente,um barco,ao longe.O capitão negreiro quer saber quem é e de onde vem.Era um brigue inglês,caçador de tumbeiros;quando alcançava um,o aprisionava e levava capitão e tripulação a ferros.Então,o que fazia nosso honrado capitão?Abria o porão e jogava a carga ao mar;toda ela,incluindo mães e crianças de colo.
"Senhor Deus dos desgraçados,
dizei-me,Vós,Senhor Deus,se é mentira,se é verdade,
tanto horror perante os céus?
Na verdade todos ganhavam com esse vil comercio;menos os negros,é claro!Ganhavam os régulos ou sobas,negros que vendiam seus irmãos de cor;os negreiros,que faziam o repasse;o governo,que embolsava os melhores ganhos;a parte do leão,era do rei;os comerciantes,que revendiam os negros para os fazendeiros;estes,porque tinham mão de obra barata.Os agentes da Real Fazenda,que recebiam as taxas;os traficantes pagavam ao rei 1$750 reis,por cabeça,isso no inicio do tráfico;Para que se tenha ideia do crescimento desse infame comercio,em 1699,a taxa subiu para 3$500 réis;e,na metade do século XV,para 6$600.Lucrativo,não?Melhor que a Bolsa de Valores.Multiplique isso por 10 milhões de cabeças,que rendiam ganhos diretos;uma fábula!E havia os ganhos indiretos:a força do trabalho que significava mais açucar,mais tabaco,mais algodão,mais gado.
Quando encontrar um negro na rua,tire o chapéu para êle;seus ancestrais sofreram muito,lutaram nuito para desenvolver nossa economia.Seus descendentes,de uma certa forma,ainda são escravos:são escravos da miseria,da ignorancia,do crime,da discriminação;são vítimas de politicas públicas omissas e do preconceito generalizado ou camuflado.São vítimas de todos nós.
Quem me dá a fecha é o poeta dos escravos,Castro Alves:
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo,
o trilho que Colombo abriu nas vagas,
como um íris,no pélago profundo!
Mas,é infamia demais!...Da etérea plaga
levantai-vos herois do Novo Mundo!
Andrada,arranca esse pendão dos ares!
Colombo,fecha a porta dos teus mares!


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(Artigonal SC #419137)

13 de maio, libertação dos escravos


A História da Abolição da Escravatura, a Lei Áurea, Movimento Abolicionista, 13 de maio, libertação dos escravos, História do Brasil, abolição dos escravos, escravidão no Brasil, os abolicionistas, escravos no Brasil, Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, abolição da escravidão no Brasil.

Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.

Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.

Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.

A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

Livros sobre a abolição da Escravatura no Brasil

Entre a Mão e os Anéis - A Lei dos Sexagenários e os Caminhos da Abolição no Brasil
Autor: Mendonca, Joseli Maria Nunes
Editora: Unicamp


Da Abolição da Escravatura À Abolição da Miséria : A Vida e as Idéias de André Rebouças
Autor: Pessanha, Andréa Santos
Editora: Quartet Editora

e outros mais...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

LUA EM AQUÁRIO



A Lua representa as reações emocionais do indivíduo, como ele lida e expressa suas emoções. A melhor qualidade da Lua aquariana é que ela é amiga do universo. Dentre as Luas do Zodíaco, esta é a mais amigável, afável, isenta de preconceitos, a que mais aprecia as pessoas como elas são. É muito, muito difícil encontrar alguém que seja inimigo de quem tem a Lua em Aquário. E, de fato, o lado fraterno da Lua em Aquário pode ser visto de forma clara na medida em que este tipo transforma amigos em irmãos com muita facilidade, respeitando as diferenças. O outro ponto da Lua em Aquário é que este tipo lunar ama a liberdade e sente profunda fascinação por gente inteligente.

TESTE: O MEU JEITO DE SER MÃE


Lua em aquário


OLHA O QUE O PERSONARE DISSE SOBRE O MEU JEITO DE SER MÃE:
MÃE AMIGA, INDEPENDENTE E CABEÇA ABERTA
A posição da Lua em seu Mapa Astral indica o seu jeito de ser mãe. Este signo também mostra o seu lado emocional e a forma como expressa e vive os seus sentimentos.

A mãe com o signo lunar em Aquário é uma criatura pós-moderna! Em sintonia com a modernidade, ela também não se deixa tomar pelo modelo de autoridade e está mais para uma grande amiga do que para uma figura materna.
Esta mãe tem um amor intenso pela liberdade e odeia ser controlada. Um de seus principais lemas é: Viva e deixe viver. É fascinada por gente inteligente e tende a ser uma mãe com a cabeça aberta e livre de preconceitos. Dificilmente se choca com alguma coisa e respeita profundamente a singularidade e as diferenças de seus filhos.

Veja também o seu lado mãe em: http://www.personare.com.br/seu-jeito-de-ser-mae

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Em busca de mim


Tenho tentado me encontrar, mas há uma distância enorme de mim para mim. O tempo esse que não dá tempo, para aproveitar o tempo.
Então só me resta uma busca por dentro e árdua.
Perco-me toda vez que tento, me canso e me sento à beira do caminho, fico a olhar o distante.
Recrio-me e me reinvento para ter coragem e continuar a jornada.
E, se, por instantes voltar o olhar para trás, me derramo, me derramo!
Quantas coisas ficaram? Quantas coisas marcaram? Quantas e belas canções carregam minha memória?
Amigos que se foram com o vento, que partiram para o eterno, saudade...
Amigos que caminham até hoje comigo.
Parentes que dormiram, e , eu gritei tanto para que acordassem, mas foi em vão.
O primeiro amor que a vida obrigou uma separação me resta a lembrança da despedida, o último toque de mãos, último abraço, último beijo. O adeus.
Um novo amor, que também ficou, marcou, passou!
Este eu guardo como uma jóia rara em um baú de ouro bem trancado. E quando quero sentir aquela velha emoção, abro e fico a suspirar.
Pego as fotografias e lá estão imagens congeladas daquilo que nem eu mesma me lembrava mais. Transbordo em sorrisos, lágrimas. Fotos amareladas, mostrando a mim que a ampulheta não descansa, para que eu possa permanecer ao menos mais um pouco.
É justo que eu prossiga em busca de mim? Ou seria melhor continuar sem pensar em nada, apenas seguir em frente?
Olhando tudo, penso que sou uma estranha, divagando sem sentido. De repente como rio que segue, quero continuar, sem pensar, sem destino, naturalmente seguir o meu curso.
O tempo, não me dá tempo, para saber quanto tempo?
Então, me resta aproveitar o tempo, enquanto há tempo. Vou em busca de mim, vou desistir de buscar o que tenho em mim. Vou recomeçar, vou parar, vou fechar os olhos, vou abrir, vou rir, chorar, gritar, vou calar, vou brigar, vou abraçar, vou pedir desculpas, não vou me desculpar, vou ser boa e vou ser má. Vou seu eu, igual, diferente, assim sou eu.
Assumidamente eu, no presente, presente precioso.

Elaine C. Rocha - sexta-feira 23 de abril 2010. (gyn)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Diferença entre amor e amizade.


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William Shakespeare

segunda-feira, 19 de abril de 2010

S E


S E

Se eu fugir, pra onde irei?
Se eu ficar, como ficarei?
Se eu amar, como me sentirei?
Se eu odiar, como serei?
Se eu morrer, onde estarei?
Se eu viver, como viverei?
E se, eu?
Eu?!
Eu?...


Goiânia, 15 de janeiro 2010.

Autora: Elaine Rocha
Sexta-feira
20h27min

sábado, 17 de abril de 2010

Teste para saber se é um psicopata


Teste (é sério) para você saber se é um psicopata?

Este é um famoso teste psicológico americano para reconhecer a mente de assassinos seriais ( ****** Killers). A maioria dos assassinos presos acertou a resposta.

Leia atentamente o texto abaixo, responda a questão e confira a resposta no final.

Uma garota, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes.

Achou o cara tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida.

Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana.

Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto.

Dias depois, a garota matou a própria irmã.

A QUESTÃO: Qual o motivo da garota ter matado a sua própria irmã?

Veja a resposta abaixo, somente após já ter pensado em uma resposta:





RESPOSTA:

- Ela matou porque esperava que o rapaz pudesse aparecer novamente no funeral de sua irmã, afinal se ele foi no funeral de sua mãe é porque conhecia a família...

Se você acertou a resposta, você pensa como um psicopata, pois eles não têm quaisquer sentimentos de dor, arrependimento, empatia, solidariedade, medo,etc. O Sistema Límbico (parte do cérebro responsável pelas emoções e sentimentos) deles não funciona. Tampouco sentem medo de qualquer coisa pela mesma razão. O que podem sentir é o impulso sexual, que é regulado por outra parte do cérebro. São incapazes de sentir coisas boas como amor, mas sabem cognitivamente como são os sentimentos das pessoas, por isso manipulam friamente os outros para conseguir o que querem.

Se você NÃO É um psicopata, ou seja, não é desprovido de consciência e sentimentos nobres,a resposta "correta" seria:

Seria impossível ou muito difícil a menina se apaixonar por alguém justamente nos dias da morte de sua mãe. Consideraria a pergunta "sem sentido"...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SENTAR AO LADO DE UM NEGRO ????


Aconteceu dentro de aeronave da Tam (fato veridico)

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica.Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso e inadimissível, obrigar um passageiro a viajar ao lado de um indivíduo desagradável '.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

Não deixe o racismo te dominar, seja muito mais que indivíduo, aprenda a ser humano.


'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...' (Martin Luther king)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O homem de hoje

Foto permitida

O homem hoje em dia não é mais aquele cheio de pêlos, corcunda e despreocupado com a balança.
Estão preocupados com a beleza, saúde, postura. É comum andarmos pelas ruas e até mesmo em grutas naturais e encontrarmos com deuses gregos saudáveis. Esses homens belos estão na mira dos olhares e além dos olhares. Homens e mulheres apreciam muito.

Foto permitida

Essa preocupação de beleza masculina está mais na sociedade ocidental, ainda não é uma tendência completamente universal.
Podemos nos deliciar com vários estilos; homens altos, musculosos, tórax mais largos, corpos atraentes, loiros, brancos, morenos, negros...
E não ficam só no corpo, os cabelos também estão sendo bem cuidados, cortes e hidratações, cores, alisamentos, chapinha, escova progressiva, está em alta no mundo fashion masculino.

Foto permitida

Peles macias e perfumadas, bem vestidos e bem calçados. Unha impecável, dentes lindos, boca bem cuidada e desejável.
Aos homens que não querem aderir aos cuidados atuais, não pensem que são apenas corpos, unhas e cabelos em formosura. Esses homens são pensantes e sabem muito bem o que querem e a que vieram.

Foto permitida

Esses homens bonitos, maravilhosos, desempenham suas atividades profissionais muito bem e tem um olhar cuidadoso para com a família. Estão voltados para qualidade de vida, físico e mental.

Foto permitida


Dicas para homens que gostam se cuidar:

1 – Usar diariamente protetor solar fator 15 a 30.
2 – Após barbear lavar o rosto e pescoço com água fria em abundancia.
3 – Loção pós-barba, que seja sem álcool. Para não ressecar a pele e envelhecer.
4 – Escolher o produto para seu tipo de pele. Pode ser creme e também pode ser gel.
5 – Use produto de qualidade. Afinal você merece.

Agradecimentos: Ao Gleibe Ribeiro Peixoto que permitiu suas fotos nesse Blog
e ao Elias Correia, que conseguiu permissão das imagens lindas.
Muito obrigado.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pablo Neruda - Adoro!



Acontece

Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.

Nunca me esquecerei daquela ausência
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o não ser,
com um vazio aberto a tudo.

Ninguém me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.

Que entrevista espaçosa e especial!

(Últimos Poemas)

Pablo Neruda

Carlos Drumond de Andrade



NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade

Essa música me faz chorar por um amor que vôou para o mar, um adeus...


O Vento
(Jota Quest)
(Composição: Márcio Buzelin)


Voe por todo mar, e volte aqui...
Voe por todo mar, e volte aqui...
Pro meu peito.

Se você foi, vou te esperar
Com pensamento que só fica em você
Aquele dia, um algo mais
Algo que eu não poderia prever.

Você passou perto de mim
Sem que eu pudesse entender
Levou os meus sentidos todos pra você

Mudou a minha vida e mais
Pedi ao vento pra trazer você aqui
Morando nos meus sonhos e na minha memória
Pedi ao vento pra trazer você pra mim

Vento traz você de novo
Vento faz do meu mundo novo
E voe por todo o mar e volte aqui...
E voe por todo mar, e volte aqui...
Pro meu peito.....

Mudou a minha vida e mais
Pedi ao vento pra trazer você aqui
Morando nos meus sonhos e na minha memória
Pedi ao vento pra trazer você pra mim

Vento traz você de novo
Vento faz do meu mundo novo
E voe por todo o mar e volte aqui...
E voe por todo mar, e volte aqui...
Pro meu peito... pro meu peito... pro meu peito...

Um brinde - Vinicius de Moraes




Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

Adoro - Fernando Pessoa




Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.




Fernando Pessoa

terça-feira, 30 de março de 2010

Castro Alves



I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................

O Navio Negreiro

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

II


Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.

Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!

Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

III


Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

IV


Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

V


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .

São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

VI


Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!